Archive for the ‘MAYDAY’ Category

PANFLETOS E CARTAZ MAYDAY!!

Abril 10,2007

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Já estão impressos belos cartazes e panfletos de divulgação da parada MayDay. Podes descarregar o panfleto aqui (.pdf). Há distribuições marcadas para vários pontos da cidade, callcenters e centros comerciais. Para participares nessas distribuições ou levares panfls e cartazes para os teus meios, escreve-nos e espalha a palavra: o precariado rebela-se!!

GENTE QUE FERVE

Abril 10,2007

Nasceu no Porto o FERVE: Fartos/as d’Estes Recibos Verdes. Trata-se de um grupo de trabalho que pretende denunciar as situações de ilegalidade de utilização dos “recibos verdes” e promover um espaço de debate para que se possa alterar esta situação profissional de milhares de pessoas em Portugal. Junta-te a nós nesta luta! Da-nos a conhecer os casos que conheças! Vamos fazer barulho juntos!

Defina ‘McJob’

Abril 9,2007

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Está classificado no M, como McDonalds. Mas é um M que o gigante dos hamburgers tem dificuldade em engolir. A McDonalds quer fazer desaparecer a palavra ‘McJob’ do dicionário. O rei do ‘fast-food’ não gosta da definição do Oxford English Dictionary. Um “McJob”, explica esta obra, é um “trabalho mal pago, pouco estimulante, que oferece poucas perspectivas, em especial um emprego criado para o desenvolvimento do sector dos serviços”.

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PRECARIEDADE ROUBA UM QUARTO DO SALÁRIO

Abril 8,2007

Os trabalhadores contratados a termo recebem, em média, salários inferiores em 26% aos dos seus colegas contratados sem termo, revelam os dados mais recentes da Direcção-Geral de Estudos, Estatísticas e Planeamento (DGEEP), relativos a 2005. Em média, os empregados com contratos com duração limitada, ou com outros termos limitativos em matéria de caducidade, receberam em média 3,39 euros naquele ano, enquanto os restantes auferiram um vencimento base (excluindo subsídios de férias, Natal, almoço e todo o tipo de prémios remuneratórios) de 4,6 euros, ou seja 36% superior. Assim, além da insegurança laboral, os contratos precários têm ainda reflexos concretos nos ganhos dos trabalhadores.

Entrevista a Chainworkers

Abril 4,2007

 por Mª Cecilia Fernández

Da precariedade laboral à precariedade social 
 
O movimento operário do século XIX organizava-se em torno da fábrica através do sindicato, mas paralelamente construía “sociedades de resistência”, espaços de agregação social e apoio mútuo. A produção capitalista era entendida não só como um problema económico, mas também social. A luta contra o capitalismo significava uma luta contra as formas de vida mercantis, indo para além da reivindicação sindical e dos direitos laborais.

Actualmente, o processo de valorização capitalista incorporou como força de trabalho as capacidades cognitivas, comunicativas e afectivas do humano. Uma das dimensões mais dinâmicas da produção social é um tipo de força de trabalho imaterial. Operadores de informática, desenhadores de páginas web, publicitários, artistas, jornalistas, são parte da actual composição social do trabalho. As novas formas de trabalho, no marco da produção pós-fordista, introduziram a discussão relativa às formas de organização social que podem fazer frente à situação de flexibilidade, mobilidade e precariedade laboral, mas também às formas de vida que produzem as relações sociais capitalistas. 
Na Itália, o colectivo milanês Chainworkers tem realizado, há já vários anos, um trabalho sobre estes aspectos da precariedade laboral e social. Os Chainworkers começaram por dirigir-se aos empregados das cadeias comerciais, o que significou, por um lado, uma aproximação à figura precária emblemática dos anos noventa: a empregada estilo McDonald’s, sem qualquer direito ou representação sindical, que não se encara a si própria como trabalhadora, no sentido clássico; mas também, por outro lado, o colectivo abordava estratégias de comunicação inovadoras, com o objectivo não só de informar sobre os direitos laborais em situação de precariedade, mas também de  tentar criar formas de agregação e conflito social, para além da sindicalização.
 

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REUNIÃO MAYDAY NA MOURARIA

Março 30,2007

Está tudo convidado para a próxima reunião de preparação do MayDay. É já na terça-feira, 3 Abril, às 21h30 no Grupo Desportivo da Mouraria (Travessa da Nazaré, nº 21. Metro: Martim Moniz), onde agora trabalha o núcleo de Lisboa do GAIA. Para lá chegares (o caminho não é muito evidente), vê o mapa abaixo. Como resulta da reunião anterior, temos na agenda: boletim/blogue :: divulgação (callcenters, shoppings) :: iniciativas até 1 de Maio :: Parada MayDay 1 de Maio :: outras coisas. 

Divulga a reunião ::  Até terça! :: MayDay!!

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SINTTAV APOIA O MAYDAY

Março 29,2007

O SINTTAV é o sindicato dos trabalhadores das telecomunicações e dos audiovisuais. Na área de intervenção do SINTTAV, abundam as situações de precariedade. Representando trabalhadores da PT e de numerosos call-centers por todo o país, o SINTTAV conhece bem os problemas de muitos temporários e precários das telecomunicações. Mas não só: o SINTTAV é membro da Plataforma dos Intermitentes do Espectáculo e dos Audiovisuais, que luta pelo reconhecimento do estatuto e dos direitos de quem trabalha de forma descontínua naquelas áreas laborais. Próximo destas realidades, o SINTTAV decidiu apoiar o apelo do MayDay para 1 de Maio. É uma boa notícia.

DA LEI DA SELVA À SELVA NA LEI

Março 29,2007

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Os contratos temporários passam a poder ter até dois anos de duração, enquanto até agora estavam limitados a um ano, renovável por igual período mediante autorização da Inspecção-Geral do Trabalho. Esta é uma das alterações que o grupo parlamentar do PS pretende introduzir ao seu projecto de lei que regula o trabalho temporário, já aprovado na generalidade e que será discutido na comissão parlamentar do Trabalho e Assuntos Sociais ao longo das próximas semanas. Se a lei anterior não era cumprida, esta lei vem premiar os incumpridores, mudando as regras à medida dos seus interesses.

 Uma mudança positiva, prevista para a nova lei do trabalho temporário, foi deixada cair pelo PS. Tratava-se da norma que obrigava as empresas utilizadoras deste tipo de contratos a ter uma percentagem mínima de 10% de trabalhadores no quadro. No diploma que hoje é votado na AR essa restrição já não consta. Venceu a pressão da máfia das empresas de trabalho temporário.

PANTERAS ROSA NO MAYDAY

Março 29,2007

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As Panteras Rosa – Frente de Combate à LesbiGayBiTransfobia juntaram-se ao MayDay’2007 e lançaram um apelo nas redes do movimento LGBT apelando à participação. Sérgio Vitorino, um dos rostos mais conhecidos das Panteras, escreveu para este blogue o texto que se segue.

A precariedade de sempre e a de hoje.

O que é a precariedade senão a negação da possibilidade de viver?A vida não é apenas um estado biológico ou existencial. Não temos apenas o direito elementar de estarmos vivos, como o de “viver”: viver com condições dignas, com possibilidades, até com aspiração a lampejos de felicidade. No contexto actual de ataque generalizado aos direitos sociais é o direito a viver que é posto em causa e à obstaculização do viver chamamos precariedade. (more…)

SÃO PRECÁRIO NA CREW HASSAN

Março 28,2007

8 de Abril é Domingo de Páscoa. Não podia haver melhor data para a estreia em Lisboa de “O Evangelho Segundo Precário“, filme de Stefano Obino. Trata-se de um filme de ficção, cheio da realidade da precariedade laboral em Itália.

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É um filme especial, não só pelo tema, mas também pela forma como conseguiu financiamento para se realizar (ver entrevista no resto deste post).

A projecção, legendada em português, é às 21:30h na cooperativa cultural Crew Hassan (rua das Portas de Sto. Antão, 159, 1º – rua do Coliseu). Já agora: a Crew Hassan comemora o seu primeiro aniversário a 1 de Maio e vai participar na parada MayDay com a mesma energia com que mudou, num ano, a paisagem da intervenção cultural alternativa em Lisboa!  (more…)